domingo, 6 de abril de 2008

Falar o não falar, eis a questão

A final quando uma mulher está chateada com seu marido/namorado/companheiro ela deve falar ou ficar na dela? Tipo, quando ela quer que ele ajude em casa, ou com as crianças, ou quando ela quer que ele não faça mais um tipo de coisa, ele deve abrir o verbo?

Pergunta idiota né, todo mundo vai dizer, lógico que ela deve falar.

Mas muita mulher não gosta de falar. Inclusive eu. Fica pensando “como que ele não percebe que eu estou assim”, “como que ele não percebe que eu preciso de ajuda”, “como ele não percebe que o mundo está se acabando e ele está morrendo no barranco”. A GRANDE QUESTÃO É QUE ELE NÃO PERCEBE.

O outro lado da questão do fala ou não fala é quando a gente fala e eles ficam tipo
– meo, essa mulé não cala a boca, o tempo todo me mandando fazê as coisa, amoooorrr pega isso, amoooor faz aquilo, amoooorrr o menino ta pulando da estante.

Pois é gente, o bonitos ficam estressadinhos. Sabe eles trabalham e ficam cansados e aí NÓS atrapalhamos o ócio criativo deles sabe.

Mas, voltando ao ponto central do post, afinal de contas, falar ou não falar.

Eu sempre achei que devemos abrir o verbo, mas quando o cara não se toca e continua fazendo as mesmas merdas o que é que a gente faz, PEDE PRA SAIR?

Toy Story Caseiro

Em brincadeira animada com JP resolvemos colocar o Max Steell e Ronald MacDonald pra dançar algumas cantigas de roda. O Ronald sempre com aquele sorrisão no rosto mas sem muita ginga, sabe como é, sem nenhum rebolado.
Já o Max, menina cê num sabe, fica lá com aquele semblante preocupado de quem tem que salvar o mundo do Elementor, mas tem uma malemolência, rebola que é uma beleza. No final na brincadeira coloquei cada um em seu lugar e fui preparar o JP pra dormir, ao voltarmos pro quarto notei que o Max estava com uma cara mais feia que dê costume, já até imaginei o que aconteceu, e com certeza começou com o Shrek:

- tu gosta de rebolar hein Max Stell.

- cale essa boca Shrek, eu não quero papo.

- Ah, fala sério, eu adorei a brincadeira. Disse o Ronald MacDonald

- Tu gosta de tudo, fica aí cantando “amo muito tudo isso”, cala a boca você também Ronald.

- Credo que gente mais pilhada.

- ainda bem que não colocam a gente pra dançar, só pra dar cavalo de pau e bater, disse um dos carrinhos

- Mas diz aê Max, foi legal rebolar com o Ronald, da próxima vez vamos deixar umas dicas de músicas mais
sugestivas né.

- Você está com inveja por que tem mais de dez dias que não pegam você pra brincar.

- Inveja? fala sério, vou quebrar aquela tua motinha e você vai ver só.

- Não é motinha seu idiota, é uma 360º Stund Bike Radical. Não ouse mexer nas minhas coisas, ou eu vou dar um jeito de comprarem uma esposa pra você, de preferência uma barbie. Seu alienígena.

- Vou te mostrar quem é alienígena, seu dançarino de meia tigela.

Nesse momento os carrinhos começaram a gritar, PORRADA! PORRADA!
Os blocos de montar organizaram uma arena, os cavalos começaram a organizar as apostas (mania de apostar que esses cavalos tem), o macaco dorminhoco acordou e pegou o giz pra escrever o placar no quadro verde.
O volante com música ficou responsável por dar o alarme quando eu estivesse voltando pro quarto.
Todos os brinquedos que são brindes do Mcdonalds ficaram do lado do Shrek, os carrinhos do HotWells ficaram do lado do Max Stell.
Quando ia começar a briga o volante tocou!!!!!!!!!!!
Tá resolvido, vou comprar um Buzz Lightyear e um Woody pra colocar ordem nessa bagunça.

Sempre achei estranho esse volante tocar sozinho.